JEJUM; UMA OBRIGAÇÃO, UMA PRÁTICA OU UMA NECESSIDADE...










Podemos através da Bíblia Sagrada, quando a estudamos sobre o jejum; obtermos as respostas que temos dúvidas e até mesmo, quando às vezes fazemos jejuns sem entendimento. Para nosso aprendizado, vejamos em (Zacarias 7:2-3). Quando o povo enviou Sarezer e Régen-Meleque, e os seus homens, à casa de Deus, para suplicarem o favor do SENHOR, e para dizerem aos sacerdotes, que estavam na casa do SENHOR dos Exércitos e aos profetas: "Chorarei eu no quinto mês, fazendo abstinência, como tenho feito por tantos anos?".

E a resposta de Deus vem logo em seguida (Zacarias 7:4-5). Então a Palavra do Senhor dos Exércitos veio a mim dizendo: "Quando jejuastes, e pranteaste, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos,, porventura, foi mesmo para mim que jejuastes?.

Como de costume, os israelitas mantinham seus jejuns em todo quinto e sétimo mês, isso a setenta anos. De Betel, Sarezer, Régen-Meleque e seus homens foram até o Templo (Casa do Senhor), para obter conhecimento se haveriam de continuar o hábito de tantos anos.

Deus não se agrada de religiosos, pessoas que fazem por fazer.

Fazendo uma análise sobre esta situação e trazendo os fatos da Fé Inteligente para os dias atuais, podemos concluir que todas as pessoas de Israel jejuavam por conta de uma tradição e costume, não por Fé e comunhão com Deus.

Esse pode ser o seu caso!
Será que você vai à igreja, lê a Bíblia, jejua, evangeliza, devolve seus dízimos e até oferta de maneira totalmente religiosa e nada de livre espontânea vontade e alegria?
Será que você não está realizando suas obras dentro da Casa de Deus de maneira religiosa, ou então sob a pressão e o medo de perder um título ou posição? Vamos entender partindo do princípio do JEJUM QUE AGRADA A DEUS.

I. PORQUE JEJUAR?
O Jejum é saudável para o corpo e o espírito.
Aqui focalizaremos três tipos de Jejuns:

1. O JEJUM NORMAL (Mateus 4:2).
Alguns acham que o Jejum de Jesus foi de abstenção somente de alimentos, já que Satanás não o tentou pela sede e sim pela comida. A sede trás sofrimentos mais aterradores que a fome, cremos que poderia o Jejum de Jesus, ter sido sobrenatural como o de Moisés e Elias. O Jejum normal, então, é a abstenção somente de alimentos sólidos ou líquidos, mas não de água.

2. O JEJUM ABSOLUTO (Atos 9:9). Este é um tipo de Jejum em que a pessoa se abstém de alimento e de bebida, ele deve durar no máximo três dias, pois ficar sem água no organismo durante muito tempo é prejudicial à saúde. Jejuns sobrenaturais são os de Moisés (Deuteronômio 9:9 e Êxodo 34:28) e Elias (I Reis 19:8). Estes tiveram Jejuns sobrenaturais e o fim deles também foi sobrenatural. Devemos ter muita certeza da vontade de Deus antes de fazer um Jejum prolongado.

3. O JEJUM PARCIAL (Daniel 10:3). Uma restrição na dieta e não uma abstenção completa. Este tipo de Jejum pode servir de primeiro passo para as pessoas de natureza física fraca e para as que estão começando a Jejuar. Este não foi o caso de Daniel, pois ele usou numa visão maior de consagração.

II. JESUS FALA SOBRE O JEJUM (Mateus 6:2,5,16).
A questão aqui é “quando” (Determinação) jejuares e não “se” (Condição) jejuares. O Jejum deve ser uma prática normal como o Mandamento de Orar, Ofertar e o Dizimar. Pode haver Oração sem Jejum e também Jejum sem Oração, pelo menos no sentido de intercessão contínua.

Parece que os Profetas e Mestres em Antioquia Jejuavam e Adoravam ao Senhor continuamente. O Jejum é também para o hoje (Mateus 9:15). Atualmente a Igreja (Noiva) de Cristo (Noivo) está no período da ausência do Noivo.

III. JEJUNS PÚBLICOS E REGULARES (Jeremias 36:6 e Joel 2:15).
Os Israelitas tinham um Jejum anual como o Jejum da Expiação (Levítico 23:27; 16:29 e Números 29:7). Na época de Zacarias havia Jejum no quinto e no sétimo mês (Zacarias 7:3-5). Os Jejuns devem ser feitos quando a ocasião e a necessidade exigirem.

Devemos nos cuidar do período de um determinado dia do ano para Jejuar, pois pode tornar-se em algo vazio, sem forma, como um ritual. Isto não deve nos impedir de Jejuar, ocasionalmente e sempre que o Senhor pedir.

IV. JEJUANDO PARA DEUS (Zacarias 7:5 e Atos 13:2).
O Jejum não deve ser uma forma externa de santificação. Deve ser para Deus que vê em secreto. Pode-se cair no desejo extremo dos Fariseus de aparecerem ou no desejo pessoal, egoístico, para satisfazer ambições pessoais sem que o motivo seja a Glória de Deus.

(Isaías 58) fala que o Jejum agradável para Deus é o Jejum que Ele escolheu. O Jejum, assim como a Oração deve ter a sua origem em Deus para que tenha efeito.

V. PROPÓSITO DO JEJUM.
Vimos que é importante Jejuar, os vários tipos de Jejuns, por isso vejamos agora para que serve o Jejum?

A. PARA SANTIFICAÇÃO INDIVIDUAL (Salmos 69:10 e 35:13).
Por trás dos pecados que tentam nos dominar, dos fracassos pessoais e dos muitos males que afetam a Igreja ao obstruir os canais da Benção de Deus, por trás dos choques de personalidades, temperamentos se encontra o orgulho do homem. O Jejum é um corretivo divino que prepara a terra, quebra o orgulho disciplina o corpo e humilha a alma.

B. PARA BUSCAR A DEUS E SE HUMILHAR (Esdras 8:21-23 e Neemias 9:1-3).
O Jejum dá asas a Oração, dá Poder nas Petições. A Oração é a guerra contra as forças opositoras. O Homem que Ora com Jejuns testifica aos Céus que quer aquilo que busca (Jeremias 29:13-14 e Joel 2:12). “O Jejum serve para expressar, aprofundar e confirmar a resolução de que estamos prontos para sacrificar qualquer coisa a fim de conseguir o que buscamos para o Reino de Deus” (André Murray). O Homem que Ora com Jejuns está dizendo aos Céus que é sincero, que está “importunando” e mostrando porque o seu caso é urgente.

C. PARA QUE DEUS MUDE A SITUAÇÃO (Jonas 3:4,10).
Aqui uma cidade prevaleceu com Deus pelo jejum e a Oração. Deus enviou Jonas à cidade de Nínive a fim de estender a Sua Misericórdia aos Ninivitas. O pecado é visitado com Juízo, mas o arrependimento com misericórdia (Jeremias 18:7-8). Acabe Jejuou “para o mal” até possuir a vinha de Nabote. Ao ser alertado por Deus através de Elias, Acabe se arrependeu e Deus não fez o mal que prometera em seus dias ( I Reis 21:27-29 e Joel 2:12-14).

D. PARA SOLTAR OS CATIVOS (Isaías 58:6).
Aqui há uma aplicação espiritual para os nossos dias. É uma luta travada nas “regiões celestiais”. Satanás é um adversário duro e não quer tirar as suas mãos das vidas a menos que seja forçado a fazê-lo. O Jejum provê esta força é um fortalecimento do intercessor para forçar o inimigo a largar a sua presa. No caso do discípulo o jejum é uma arma com a qual podemos vencer ao Diabo (Marcos 9:29). Dá também autoridade ao Discípulo no momento que dá a ordem de libertação.

E. PARA RECEBER REVELAÇÃO (Daniel 9:2,3,21,22).
No Novo Testamento há casos de Jejum; Pedro (Atos 10:10); Paulo (Atos 27:21-24); Paulo Jejuava com frequência (II Coríntios 11:27) e no Capítulo seguinte fala de suas grandes Revelações. Nada nas Escrituras indica que devemos andar buscando Sonhos e Revelações. Quando se busca a Deus, entretanto, pode-se encontrá-las. Necessitamos constantemente da Revelação de Deus para as nossas vidas.

F. PARA SUBJUGAR O CORPO (I Coríntios 9:27; Êxodo 16:3; Números 11:4-5, 21:5).
O modo mais fácil de chegarmos a uma pessoa é através de seu estômago. Foi assim com Eva, Noé (Gênesis 3:6 e 9:20-21). Deus nos deu o corpo e certos instintos básicos que incluem os apetites do corpo, mas Ele requer que tenhamos o físico submisso ao espiritual. O Discípulo deve distinguir a linha entre satisfazer os desejos do corpo e as demandas do espírito. Paulo insiste em disciplinar o corpo para não “satisfazer os desejos da carne” (Romanos 13:14), “revestir-se do Senhor Jesus”.

O Jejum deve ser para o discípulo um exercício espiritual normal, assim como para um atleta é o preparo físico. O Novo Testamento sempre alerta assim: “Foge... dos desejos da mocidade” (II Timóteo 2:22); “Renunciando... aos desejos mundanos” (Tito 2:12); “Peço-vos... que vos abstenhais dos desejos carnais” (I Pedro 2:11). É importante eliminar alimentos que trazem vícios ao corpo.



VI. ASPECTOS PRÁTICOS DO JEJUM.
A. O JEJUM E O CORPO (I Coríntios 6:13,19-20).
Um corpo normal, saudável e bem alimentado, pode resistir ao Jejum por várias semanas, sem ser prejudicado. O corpo se alimenta do excesso de gorduras e somente depois de muito tempo é que começa a consumir as células vivas e entra então em estado de inanição. O Jejum ajuda o corpo a purificar-se.

B. PARA A SAÚDE E CURA (III João 2 e Isaías 58:8).
A promessa da cura está incluída no Jejum escolhido por Deus. No Jejum os depósitos de gorduras, material desgastado e tecidos mortos são digeridos e eliminados.

C. COMO COMEÇAR:
1. Não inicie logo Jejuando 40 dias !
2. Comece sempre no Jejum Parcial. Abstendo-se apenas do café da manhã.
3. Progressivamente elimine o almoço e depois também a janta.
4. Antes de dormir “quebre” o Jejum com uma fruta, não coma muito.
5. Não se deve comer muito no dia que antecede o Jejum.
6. Quanto mais longo for o Jejum, mais se precisa certificar de que é da vontade de Deus.
7. É bom eliminar o chá e o café gradativamente, quem quer ter a prática do jejum não pode depender do café ou do chá.
8. Prepare-se para que o Jejum, seja ele num tempo de lutas contra os poderes das trevas, e, sempre faça essas perguntas:

a. Tenho certeza que este desejo de Jejuar procede de Deus?
b. Deus quer um Jejum Normal ou Parcial?
c. Estes são os motivos corretos?
d. Haveria um desejo oculto de causar impressão aos outros?
e. Quais são os objetivos espirituais que busco com este Jejum?
(Santificação pessoal ou consagração; por problemas pessoais ou coletivos; intervenção divina; orientação; bênçãos; plenitude do Espírito Santo para mim ou para os outros; para libertar os cativos; acalmar a ira divina e pedir avivamento).
f. São os meus objetivos egocêntricos? Estes desejos de benção pessoal está equilibrado por uma sincera preocupação com os outros?
g. Acima de qualquer coisa será que a minha determinação é a de servir ao Senhor durante este Jejum?

D. COMO TERMINAR O JEJUM.
Um Jejum prolongado não deve ser terminado comendo-se comidas que fermentem muito (I Samuel 30:11-12).

ALGUNS DADOS AQUI, FORAM RETIRADOS DO LIVRO DE ARTHUR WALLIS: “O JEJUM ESCOLHIDO POR DEUS”

Portanto, Jejum é a abstinência de alimentos por um tempo determinado, com o propósito de intensificar a busca pela presença de Deus. É importante lembrar que jejum não é simplesmente ficar sem comer (isso é dieta ou greve de fome), mas é uma decisão de deixar os desejos de sua carne em segundo plano para fortalecer o seu espírito através da oração e leitura da Palavra. Paulo disse: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, este é o culto racional de vocês” (Romanos 12:1).



DIA 02 DE ABRIL: SÁBADO DE CLAMOR PELO BRASIL NAS IGREJAS ADVENTISTAS DA PROMESSA

O Brasil enfrenta dias difíceis e delicados, o cenário, político e econômico, tem castigado muitas famílias, deixando-as cheias de incertezas e preocupações. Temos assistido uma batalha entre os “poderes” da nação e há um clima de revolta crescente; acirrada pela polarização entre os favoráveis ao governo e os contrários, numa e noutra situação, sempre questionando as decisões do Judiciário.

A igreja precisa refletir seriamente sobre sua postura diante da crise política e das convulsões sociais. Por isso, a Diretoria da Convenção Geral das Igrejas Adventista da Promessa vem a público para orientar os cristãos Promessistas a agirem com prudência neste momento e cuidar-se quanto a excessos. Precisamos nos lembrar de algumas recomendações bíblicas para saber como reagir diante desse assunto.

Nós reconhecemos que as autoridades foram constituídas por Deus. A própria Bíblia diz isso de modo claro (Romanos 13:1). O Altíssimo é quem governa o mundo e ele, também o faz através das autoridades. Ou seja, os governantes são instrumentos para promover a justiça e executar os desígnios de Deus (1 Pedro 2:13-14). Por isso, Paulo chega a dizer que rebelar-se contra a autoridade ou magistrados é rebelar-se contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos (Romanos 13:2). Isso não significa que não devamos nos opor as autoridades quando estas fizerem o que é contrário à vontade de Deus (Atos 4:19; 5:29).

Afinal, a igreja possui a responsabilidade de ser “voz profética”. Sempre que aqueles que estiveram no poder estabeleceram leis injustas ou adotaram procedimentos opressores, os servos de Deus se levantaram para cobrar por justiça (Amós 5:24). Os profetas, movidos por Deus, sempre denunciaram as injustiças do seu tempo.



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Pastor: Sebastião das Graças Alves. Líder da Igreja de Santa Cruz. Tecnologia do Blogger.