O VERDADEIRO DIA DE DESCANSO




OS DEZ MANDAMENTOS DO SENHOR
ESCRITO PELO SEU DEDO
ÊXODO 20
SÁBADO => 14/11/2014



ÊXODO 20:7-11
O verdadeiro dia de descanso (Sábado), que vem do Senhor nosso Deus para nós; está sendo confundido através de passagens bíblicas totalmente fora de contextos, e que, muitos estudiosos enfrentam um verdadeiro Paradigma doutrinário, pelo seu conceito próprio, onde desprezam a unificação da Bíblia, não percebendo que ela se completa de Gênesis a Apocalipse na sua totalidade.
Para se entender o que será colocado aqui, se deve então:

Primeiro; Para se compreender o que iremos falar aqui é necessário baixar a guarda de si mesmo, e se firmar da sua sabedoria em Cristo Jesus nosso verdadeiro Mestre.

Segundo; É necessário esquecer o que aprendera com outras pessoas e tentar reaprender por si mesmo dentro da Palavra de Deus, e se auto-questionar por completo em tudo que achar diferente da Teologia verdadeira.

Terceiro; Deve ter paciência em analisar o conteúdo deste escrito, conferir biblicamente dentro de uma reflexão ponderável e não ter argumento de si próprio. Peça ao Espírito Santo para ajudar, antes de abortar o assunto. Não sejas precipitado para responder.

Quarto; Depois de lido e reflexionado, se tiver dúvidas ou não se convencer do argumento que é bíblico, então poderá entrar em contato conosco para uma melhor argumentação de ambas as partes. Quem sabe teremos um acordo final maravilhoso.


CRENÇA:

·           É necessário que eu creia por completo nos Dez Mandamentos, onde eu não devo tirar nenhum deles (Jota ou Til – Mateus 5:18).

·           Devo distinguir o que é Lei (Civil, Cerimonial e Moral –> Dez Mandamentos).

·           Devo compreender que os Dez Mandamentos foram escritos pelo próprio Deus (Êxodo 31:18), enquanto que as Leis de Deus foram ditadas por Ele e não escritas por Ele.

·     Também devo observar que, se tirar um dos Mandamentos de Deus, serei réu de todos eles (Tiago 2:10).

·         Devo também entender que a Lei que Cristo veio cumprir foi a Cerimonial, a de sacrifício pelos nossos pecados (Lucas 24:44-46).


O VERDADEIRO DIA DE DESCANSO:

·           A Lei é Santa, e o Mandamento, Santo, Justo e Bom. (Romanos 7:12).

·          Pelo fato de termos sido salvos pela graça, através da fé em Jesus, não é motivo para anularmos a Lei pela fé; pelo contrário, confirmamos a Lei. (Romanos 3:31).

·           Pois pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado. (Romanos 3:20).

·           Como prova do nosso amor a Deus, a exemplo de Jesus, obedecemos aos Mandamentos. (João 14:10).

·           Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Neste dia não farás trabalho algum (Êxodo 20:8-10a). Observemos que a Bíblia é clara em dizer que o sábado é o verdadeiro dia de descanso. Deus institui este mandamento, porque, além de reconhecer o valor do trabalho, também reconhece o valor do descanso, conforme veremos mais adiante.

·           A nossa palavra portuguesa “SÁBADO” é a tradução para o substantivo hebraico “SHABBÂT” (sábado, o sétimo dia da semana), que, por sua vez, provavelmente se originou do verbo “SHÂBAT”, que significa “Cessar”, “Parar”, “Parar de trabalhar”, “Descansar”, “Fazer pausa”. Nenhum mandamento da lei de Deus foi tão fortemente enfatizado como o que faz referência ao sábado, como verdadeiro dia de descanso. Um estudo cuidadoso mostrará que este mandamento, assim como todos os outros, continua em vigor e deve ser guardado por todos os crentes em Jesus: cada um (...) deve guardar o sábado (Levítico 19:3).

·      O nosso objetivo aqui é mostrar o Legislador, a Obrigação, o Exemplo, a Importância, a Finalidade e a Validade do sábado, o verdadeiro dia de descanso.


1. O Legislador do verdadeiro dia de descanso:
A Bíblia é enfática ao dizer que foi Deus quem instituiu a obrigação do descanso ao sábado. Ele é o Legislador. A Bíblia, quando narra a doação do maná, evento que ocorreu não muito tempo depois (Êxodo 16:1) de os filhos de Israel terem saído da terra do Egito, mostra Deus orientando a respeito do descanso ao sábado: Vede que o Senhor vos deu o sábado (...). Então o povo descansou no sétimo dia (Êxodo 16:29-30). Pela forma como as coisas aconteceram, ficou bem claro para o povo que Deus queria mesmo o descanso nesse dia.

Durante seis dias na semana, o Senhor fazia chover o maná (Êxodo 16:4-5). Cada um deveria recolher, diariamente, o quanto conseguia comer (Êxodo 16:16), pois, se sobrasse algo para o dia seguinte, criaria bichos e cheiraria mal (Êxodo 16:20). Entretanto, no sexto dia, a ordem de Deus era para que se recolhesse o dobro, e na manhã seguinte, não cheiraria mal e nem criaria bicho algum (Êxodo 16:24). Deus fez isso, porque não queria que o povo trabalhasse no dia de sábado. Era o dia de descanso, Sábado santo ao Senhor (Êxodo 16:23). Mesmo assim, houve alguns que saíram ao campo para colher o maná nesse dia (Êxodo 16:27). Então, o Senhor o criador do sábado, disse: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis? (Êxodo 16:28). Depois dessa repreensão, o povo descansou nesse dia (Êxodo 16:30).

Mais tarde, quando tratam a respeito do povo de Israel ao redor do monte Sinai, as Escrituras revelam que o descanso ao sábado foi ordenado pela boca de Deus (Êxodo 20:1) e registrado pelo dedo de Deus (Êxodo 31:18). Portanto, o criador do descanso é o Senhor: Então, falou Deus (Êxodo 20:1a). Ele fala conosco e nos revela a Sua vontade! Em Deuteronômio, quando o mandamento é repetido, podemos, novamente, verificar que o Legislador do verdadeiro dia de descanso é o Senhor: Guarda o dia de sábado para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus (Deuteronômio 5:12). A expressão “como te ordenou o Senhor” é uma revindicação clara da origem e da autoridade divina da instituição do sábado como dia de descanso.


2. A Observância do verdadeiro dia de descanso:
O descanso ao sábado não é opcional. Quando o estabeleceu, o Senhor deu como um mandamento a ser obedecido e não discutido. Em Deuteronômio, quando Moisés relembra o povo da aliança que este fez com Deus, ao apresentar novamente o mandamento sobre o sábado, ele diz: Lembra-te que foste escravo na terra do Egito e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido. Por isso, o Senhor teu Deus  te ordenou que guardasse o dia de sábado (Deuteronômio 5:15). Observe que, nessa ordem de Deus, não há espaço para especulações ou coisa do tipo.

O descanso ao sábado é obrigatório: Não faça nenhum trabalho nesse dia (Êxodo 20:10b). Esse mandamento, em Êxodo, começa com um “Lembra-te” (Êxodo 20:8), cujo significado, no hebraico, também é “dar atenção”, “trazer à mente”. Em Deuteronômio, a palavra inicial é “Guarda” (Deuteronômio 5:12), que, no hebraico, exprime a atenção cuidadosa que se deve ter com as obrigações de uma aliança.[1] As leis de Deus não devem ser obedecidas de forma teórica ou superficial, e nem opcional. E é bom que se diga, aqui, que essa obrigação, tão fortemente enfatizada, existe desde a criação. Lá, Deus abençoou e santificou o sétimo dia, porque nele descansou (Gênesis 2:1-3). Na lista dos Dez Mandamentos, o sábado é uma obrigação igual às outras. A sua não observância equivale à não observância de qualquer outra obrigação.

Cabe ressaltar, aqui, também, que a obrigação do descanso ao sábado deveria ser amplamente partilhada:...não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro (Êxodo 20:10). Ao ordenar essa partilha com suas criaturas, pessoas e animais, o Deus criador realça o caráter universal e ecológico desse descanso. Universal porque dele participam pessoas de qualquer sexo, idade, classe e etnia. Ecológico porque também se estendia aos animais. A terra de um modo geral, com todos os seus recursos naturais, minerais, animais e vegetais usufrui desse descanso. O descanso ao sábado, portanto, é socialmente justo e ecologicamente correto. Enfim, contribui também com a sustentabilidade ambiental.


[1] . Harris et al (1998:2414).


3. O Exemplo do verdadeiro dia de descanso:
Deus é o nosso exemplo ou padrão de descanso. Antes de nos mandar trabalhar seis dias e descansar no sétimo, Ele próprio, no princípio, trabalhou seis dias e descansou no sétimo: Porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou (Êxodo 20:11). Basta lermos (Gênesis 1:3-2:4).

Deus poderia ter feito tudo num só instante, mas escolheu demorar seis dias. A razão de tudo isso é óbvia. Deus fez tudo dessa maneira para se tornar exemplo à nós. Ele é o nosso padrão de descanso ao sábado.

Todavia, o que faz de Deus um padrão de descanso não é somente a maneira como Ele descansou, mas também a maneira como Ele trabalhou durante a semana. Não é possível tratar de descanso sem tratar de trabalho. Há quem pense que o trabalho é uma maldição de Deus. Porém, esse não é o ensino da Bíblia. O trabalho é uma bênção, um presente de Deus (Eclesiastes 3:13; conforme 2:24). Adão já trabalhava antes da queda (Gênesis 2:15). O que a Bíblia ensina, em Gênesis, é que Deus amaldiçoou a “terra” e não o trabalho (Gênesis 3:17). Nesse sentido, o trabalho pré-queda era totalmente prazeroso, porque a terra não estava sob maldição. Agora, por causa da maldição da terra, o trabalho pós-queda tornou-se algo, por vezes, desgastante e desanimador.

Deus é o nosso exemplo, também, pela maneira como trabalhou.
Primeiro: Deus planejou o seu trabalho. Havia ordem. Adão e Eva foram criados quando o jardim onde seriam postos para viver já existia.

Segundo: Deus distribuiu o seu trabalho. Ele poderia ter criado todas as coisas de uma única vez, mas optou por criá-las em etapas (Gênesis 1:3-31).

Terceiro: Deus partilhou o seu trabalho. A obra da criação foi uma obra coletiva (Gênesis 1:26), isto é, teve a participação do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Só quem trabalha durante a semana como Deus trabalhou, isto é, planejando, distribuindo e partilhando o seu trabalho semanal, descansa como Deus descansou no sábado. Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados (Efésios 5:1).


4. A Importância do verdadeiro dia de descanso:
O sábado é um presente de Deus para o seu povo. Observe o seguinte texto bíblico: Vejam que o Senhor lhes deu o sábado (Êxodo 16:29). O verbo “deu”, que aparece aqui, corresponde a um verbo hebraico, que, dentre os sentidos básicos em que é empregado, está o de “presentear”. Nesse mesmo sentido, Jesus afirmou: O sábado foi feito para o homem (Marcos 2:27a), ou como diz outra versão bíblica: O sábado foi feito para servir as pessoas (NTLH). O sábado foi dado por Deus ao homem para o seu benefício e felicidade. Foi dado não para ser um fardo, mas uma bênção. Devemos guardá-lo para comemorarmos a obra da criação (Êxodo 20:8-11), celebrarmos a obra da redenção (Deuteronômio 5:12-15) e nos santificarmos (Ezequiel 20:11-20).

Outro fato que revela a importância desse mandamento é a sua posição na lista dos Dez Mandamentos. Os três primeiros mandamentos (Êxodo 20:3-5) nos mostram como devemos nos relacionar com a divindade. Já os seis últimos (Êxodo 20:12-17) nos mostram como devemos nos relacionar com o semelhante. Entre os três primeiros mandamentos e os seis últimos, está o que diz respeito à observância do sábado. Essa localização não é aleatória nem acidental: é proposital. Ao posicioná-lo dessa maneira, Deus pretendeu revelar a relevância ou a importância do descanso ao sábado para aprofundar e fortificar os relacionamentos.

Este dia nos proporciona um momento especial para nos encontrarmos com Deus e sermos encontrados por Ele, e também para nos encontrarmos com o outro, e sermos encontrados pelo outro.
O sábado é importante, também, porque, nesse dia, deixamos de carregar as nossas cargas (Jeremias 17:21-25). É o dia que temos para dar uma pausa nos nossos próprios negócios, que, por vezes, nos consomem e nos fadigam (Isaías 58:13a). É o dia em que não procuramos andar pelos nossos próprios caminhos, nem fazer as nossas próprias vontades, nem dizer as nossas próprias palavras (Isaías 58:13). O sábado é um dia muito importante e deve ser encarado como uma bênção de Deus para nós. Não devemos ser como o povo da época do profeta Amós, que aguardava ansioso pelo término do sábado, para realizar os seus comércios (Amós 8:5). Se isso passar pela nossa mente, cuidemos! É um sinal de que há alguma coisa na maneira de encararmos o dia de descanso. Pode ser que não estejamos dando a devida importância a esse dia.


5. A Finalidade do verdadeiro dia de descanso:
O sábado foi instituído por Deus, principalmente, para ser um dia de descanso e restauração de forças: ... no sétimo dia não trabalhem, para que o seu boi e o seu jumento possam descansar e o seu escravo e o estrangeiro renovem as forças (Êxodo 23:12, 31:15, 35:2; Levíticos 16:31, 23:3,32, 26:35; Jeremias 17:21; Lucas 23:56). A expressão “renovar forças” tem o sentido, também, de “tomar fôlego”, “tomar alento”, “reanimar-se”. Todavia, o sábado não é somente um cessar de atividades, mas um cessar de “certas” atividades, isto é, as que fazem partes dos outros seis dias da semana.

O Salmo 92 apresenta uma lista de atividades que podem e devem ser realizadas no sábado. Esse Salmo é intitulado “Salmo e cântico para o dia de sábado”. Ele era usado nos cultos, no templo. Segundo esse Salmo, sábado é dia de agradecer (v. 1), louvar (v. 1b-3, relembrar (v. 4-5), testemunhar (v. 6-11), proclamar (vv. 12-15). Durante o sábado, o povo de Deus pode, além de revigorar o corpo, revigorar a alma.

Na Bíblia, a palavra sábado também está associada a festividades e alegria (II Reis 4:23; II Crônicas 2:4, 8:13; Isaías 1:13-14, 66:23; Lamentações 2:6; Ezequiel 44:24, 45:17, 46:1-12; Oséias 2:11). Com base nisso, aprendemos que o dia de sábado é tempo para a celebração da graça e da glória de Deus (Romanos 11:36). É tempo de feliz e alegre comunhão com o Criador e Senhor do universo: ... considerem o sábado como um dia de festa, o dia santo do Senhor, que deve ser respeitado (Isaías 58:13). Sábado também é dia de solidariedade. Jesus disse que é lícito fazer o bem nesse dia (Mateus 12:12). Finalmente, sábado é dia de ensinamento. Jesus, em seu ministério, retratado nos Evangelhos, gastou a maior parte dos seus sábados ensinado nas sinagogas (Marcos 1:21-34; Lucas 4:16-22, 13:10-17, 14:1-24; João 5:1-47).


6. A Validade do verdadeiro dia de descanso:
A Bíblia mostra, claramente, que o imperativo no descanso ao sábado, prescrito no Antigo Testamento, continuou valendo  aos crentes do Novo Testamento e continua para nós hoje. Comecemos com o exemplo de Jesus. Ir à sinagoga, aos sábados, era um hábito seu: ... entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume (Lucas 4:16). Esse é o único texto em que aparece a expressão “segundo seu costume”. Esse fato, porém, pode ser comprovado à luz de outras passagens bíblicas (Mateus 12:9-10, 13:54; Marcos 1:21, 3:1-2, 6:2; Lucas 4:15-16,31, 6:6, 13:10; João 18:20).

É interessante como, no decorrer de todos os Evangelhos, por várias vezes, Jesus foi censurado por causa da maneira como observava o sábado (Mateus 12:1-13; Marcos 2:23-28, 3:1-5; Lucas 6:1-11; João 7:10-24). Em nenhuma dessas ocasiões, ele questiona a validade do mandamento, mas as suas distorções. Jesus disse que é Senhor do sábado (Mateus 12:8, 2:28; Lucas 6:5). Por ser Senhor do sábado, Jesus apresenta o verdadeiro sentido do mandamento: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado (Marcos 2:27). Este dia foi dado como uma bênção e não como um fardo pesado. O sábado foi instituído para o bem-estar físico e espiritual do ser humano.

Em outra ocasião, em (Mateus 24:20), Jesus, em seu sermão profético, diz aos discípulos: ... orai para que a vossa fuga não seja no sábado. No contexto em que este texto está inserido, Jesus está se referindo a eventos futuros. É claro que, para ele, até o período da destruição de Jerusalém e também do fim dos tempos, seus discípulos estariam guardando o sábado.
Outro episódio que também comprova a validade da observância do sábado como verdadeiro dia de descanso encontra-se registrado em (Lucas 23:56). Aqui, vemos que, antes de irem ao sepulcro para ungirem o corpo de Jesus, as mulheres que seguiam, descansaram no sábado, conforme o mandamento. Então, mesmo depois da morte de Cristo, elas continuaram a observar o sábado, como dia de descanso.

O livro de Atos nos mostra que os convertidos a Cristo continuaram observando o sábado como verdadeiro dia de descanso. Nesse dia, faziam orações e escutavam leituras e exposições das Escrituras (Atos 13:27, 15:21, 13:42, 44, 16:13, 17:2, 18:4). Paulo, por exemplo, quando estava em Filipos, no dia de sábado, saiu da cidade para a beira do rio, onde julgava haver um lugar de oração (Atos 16:13). Mesmo não havendo sinagoga nessa cidade, Paulo observou o sábado. Diante disso, é possível concluir que os seguidores do Senhor do sábado, permaneceram observando todos os Dez Mandamentos, inclusive o quarto mandamento.


PRATICANDO A DOUTRINA DA PALAVRA DE DEUS
1. Aproveitemos o Sábado para Renovar a Disposição:
A realidade das pessoas viciadas  em trabalho é que, trabalham para viver e vivem para trabalhar. Trabalhar é ótimo, prazeroso e enriquecedor. Mas não pode ser tudo na vida. Deus não é contra o trabalho, mas também não é contra o descanso. O sétimo dia é o dia de descanso (...) todos devem obedecer este mandamento (Deuteronômio 5:12,14). No dia de sábado, podemos contemplar a natureza, estar mais juntos da família, adorar ao Senhor no seu templo, dedicar-lhe as nossas vidas e, finalmente, contemplar e agradecer a obra da salvação. Nesse dia, as nossas forças são restauradas, para que estejamos preparados e revigorados para enfrentar as lutas e os desafios da vida que a nova semana trará.
  

2. Aproveitemos o Sábado para Fortalecer a Comunhão:
O sábado é propício, também, para fortalecermos a comunhão. A Bíblia mostra Jesus visitando pessoas e compartilhando de suas refeições, no dia de sábado (Lucas 14:1). Após curar um endemoninhado, na sinagoga de Cafarnaum (Marcos 1:23-26), Ele foi, com Tiago e João, diretamente para a casa de Simão e André (Marcos 1:29). Ali, depois de curar a sogra de Pedro, alimentou-se e passou o dia todo com eles (Marcos 1:30-32). Essa atitude de Cristo nos ensina que sábado é o dia de desfrutarmos os benefícios do companheirismo cristão, de nos alegrarmos na presença dos amigos e aprimorarmos os relacionamentos.


3. Aproveitemos o Sábado para Exercitar a Compaixão:
Sábado é dia de exercitar compaixão. De acordo com Jesus, que andou por toda a parte, fazendo o bem (Atos 10:38), é permitido fazer o bem no sábado (Mateus 12:12b). Fazer o bem é fazer algo em benefícios dos outros. Essa era uma prática constante na vida dele, e deve ser na nossa também. Por isso, utilizemos também o sábado para exercitar a compaixão.
Aos sábados, seja alguém para os que não tem ninguém. Há sempre alguém de quem você precisa se aproximar, para abraçar, acolher, ajudar, apoiar, ouvir. Portanto, nesse dia, devemos fazer o bem a todos, especialmente aos que fazem parte da nossa família na fé (Gálatas 6:10).


CONCLUSÃO
Ao finalizarmos aqui, chegamos a conclusão de que o verdadeiro dia de descanso, não é uma instituição humana, mas divina: Deus é o seu Legislador. Além de ser Legislador, Ele também é o grande Exemplo de descanso ao sábado, pois descansou nesse dia. Conforme vimos, observar esse mandamento não é opcional, mas obrigatório. Contudo, apesar de ser obrigatório,  não devemos fazê-lo somente por essa razão. Devemos obedecer por amor e com sentimento de gratidão em nosso coração: o sábado é um presente de Deus para o homem. Nesse dia, temos a oportunidade de renovar as nossas forças, celebrar o criador, exercitar a compaixão e fortalecer os nossos relacionamentos.

Além da prescrição, a Bíblia apresenta também uma promessa para aqueles que observam o verdadeiro dia de descanso: Guardem o sábado, descansando em vez de trabalhar; (...) Se me obedecerem, eu serei uma fonte de alegria para vocês e farei com que vençam todas as dificuldades (Isaías 58:13-14a). confiemos nessa palavra. Paremos ao sábado e entreguemos a nossa vida nas mãos do Criador.


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Pastor: Sebastião das Graças Alves. Líder da Igreja de Santa Cruz. Tecnologia do Blogger.